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Análise: Mortal Kombat

Finalmente depois de 3 torturasas semanas de espera, chegou meu Mortal Kombat. Nono jogo da série que durante todo seu desenvolvimento fazia a promessa de recoloca-la de volta aos trilhos de sucesso, uma vez que a série se perdeu um pouco na geração passada mudando completamente o gênero e deixando suas características mais marcantes para trás.

Para quem não sabe ou não se lembra, os 3 últimos jogos que sairam na geração passada, traziam um jogo extremamente violento, porém era algo completamente diferente, um jogo típicamente 3D, o que não agradou tanto os fãs mais fervosos. Outro ponto negativo, era o enredo extramente complexo e com várias reviravoltas que deixavam a trama completamente confusa.

Para pôr um ponto final, resolveram lançar Armageddon, com um enredo extremamnte raso, onde os Elder Gods criaram uma entidade toda fodona que quem fosse capaz de derrotá-la, teria poder suficiente pra acabar com a putaria toda. Pelo que podemos ver neste novo jogo, quem conseguiu a proeza foi Shao Khan, quem começa o jogo dando uma sova lascada em Rayden que a beira da morte, manda várias visões para ele mesmo no passado, para que assim, impeça que certos eventos aconteçam, tentando reescrever toda a história de Mortal Kombat. Acontece que suas intervensões não resolvem nada até o final, apenas criam outros eventos tão ruins quanto os originais, como por exemplo, salva-se Smoke de se tornar um Cyborg, porém Sub-Zero acaba tendo este fim.

Aparentemente, a intenção da produtora, é colocar um ponto final em toda essa história para iniciar uma nova, com novos personagens e etc… Já que a maioria morre no final (sim isso foi um spoiler e nem ligo se você ficar todo putinho). E é provavelmente por isso que o nome do jogo é apenas Mortal Kombat, o que indica um reboot, quem além disso pode ser considerado um remake.

O grande destaque, é a forma que a história é recontada, uma forma bem interessante que seria bem legal se outros jogos adotassem esta fórmula, a história toda é dividida em episódios com 4 lutas por personagem, onde a história vai progredindo e o personagem da vez interage com outros personagens.

A idéia principal do jogo, é passar uma borracha em praticamente tudo que aconteceu após o terceiro jogo e resgatar todas as características que o jogo tinha antigamente, um jogo naturalmente em 2D, sem armas ou múltiplos estilos de luta, apenas um jogo simples onde se valoriza os combos rápidos e o bom uso dos golpes especiais dos personagen.s.

Conseguiram com sucesso este feito, assim como Street Fighter IV serviu para colocar o jogo de volta no trilho, Mortal Kombat faz isso com a mesma intensidade.

Graficamente, o jogo fica devendo um pouco tendo em vista as plataformas para quais foram lançado, dá uma impressão de que poderia ser melhor, até mesmo em algumas animações nota-se poligonos horrorosos nas texturas, principalmente nas vestimentas dos personagens. Os cenários são bem vivos, sempre com algum detalhe que chama a atenção, sempre acontecendo algo ao fundo, como outros personagens conhecidos lutando ao fundo.

Os personagens mesmo aqueles mais parecidos, não se limitam apenas a serem cópiais visualmente como era nos antigos, cada um têm seus detalhes esclusivos, sua personalidade, golpes e etc…

É um jogo extremamente divertido, onde provavelmente vencerá aquele que dominar melhor os combos de seu personagem favorito e de quebra, voltamos aos fatalitys extremamente violentos que marcaram tanto a série na década de 90, são um show a parte, mostrando os corpos dos adversários sendo cortados ao meio tanto na vertical quanto na horizontal.

Outro efeito de nostalgia, é que resolveram trazer alguns movimentos classícos de volta, como os Babalitys que transformam os personagens em bebês e os Pit Fatalitys, que jogam o adversário em armadilhas do cenário para a morte certa.

É um ótimo jogo, mas nem tudo são flores, o modo online é bem completo com diversas opções como lutas 2 contra 2, porém, é sofrivel e incompreensível a dificuldade encontrada nas lutas, um atraso na resposta dos comandos que tornam as lutas impraticáveis. Para nós brasileiros, é possível entrar na sala Brasil e lutar apenas com brasileiros, porém, ainda assim é um pouco sofrível, mas nada que um update maroto não resolva.

Enfim, com mais prós do que contras, é um jogo obrigatório da geração, daqueles que serão lembrados por muito tempo e merece ser jogado e apreciado.










Venão

Gamer que começou com um Master System e passou por todas as gerações após isso. Podcaster, Youtuber e Web Developer. Maior Youtuber sobre Playstation da Ámerica Latina! Se inscreve lá no canal do Youtube pra conferir todos os tutoriais, gameplays dos melhores games e trocar ideia em todas as lives! Clique aqui!

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