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Retro Review: Resident Evil Outbreak

Tava lembrando desse jogo hoje, sou um grande fan de Resident Evil, e esse jogo (Outbreak) era bem peculiar, uma ideia bem interessante que infelizmente não foi bem aproveitada, talvez pelos recursos escassos na época.

Muito antes de Resident Evil 5 com seu modo coop online, ou então o recente Opperation Rancoon City, houve para o PS2 dois jogos com um esquema online cooperativo, porém de forma muito diferente do visto hoje em dia nos dois games citados anteriormente.

Não havia nenhum dos personagens tradicionais ou fodões da série, o jogo se passava entre os eventos de RE2 e RE3 em que encarnávamos personagens que eram apenas sobreviventes da cidade tentando escapar, nada de policiais fodões super treinados e bombados, apenas pessoas praticamente comuns com algumas características próprias que podem ser úteis em determinado momento.

O jogo segue a jogabilidade tradicional da série, a mesma dos primeiros títulos com a câmera não fixa, porém trouxe algumas novidades bem interessantes para se enquadrarem na proposta. Armas e munições são extremamente escassas, logo podíamos usar objetos do cenário, como vassouras, canos, tacos, etc. Era possível entrar em praticamente qualquer sala, porém os zumbis não eram tão burros quanto os jogos anteriores, aqui eles seguem os jogadores onde quer que estejam, são capazes de derrubar as portas, era possível bloqueá-las, colocar barreiras ou móveis para retardar a entrada dos zumbis, solução temporária, porém que dava tempo o suficiente para pensar em uma estratégia.

O esquema de jogo era cooperativo com 4 jogadores, era possível jogar em modo offline com a CPU controlando os demais 3, porém era uma experiência sofrível, a IA do jogo era extremamente deficiente e mais atrapalhava do que ajudava, a ponto de correr na direção dos zumbis, usar bandagens sem necessidade e desperdiçar munição. Porém no modo online a situação era outra, era possível trocar itens abrindo o menu, porém quando isso acontecia o jogo não pausava, igualmente RE5, era possível solicitar itens para os colegas.

Outra novidade era um medidor de infecção, conforme se sofria ataques dos monstros, esse medidor aumentava, não era possível zerá-lo, porém existiam pílulas para retardar a infecção, conforme esse medidor aumentava, o jogador ficaria debilitado, andando mais devagar sendo uma presa fácil. Quando esse medidor chegar no máximo, o personagem ficará no chão não podendo usar armas e precisando da ajuda de algum companheiro para se manter em pé, se receber mais algum ataque, game over.

O jogo recebeu uma continuação chamada File #2 um anos depois, porém pouco melhorou o jogo, adicionou apenas cenários mais variados como um zoológico que adicionou novas criaturas como um elefante zumbi. Outra novidade é que ao invés de morrer quando o medidor de infecção chegasse no máximo, o personagem do jogador virava um zumbi por alguns instantes.

Estes dois jogos adicionaram recursos que qualquer fan gostaria de ver na série, porém não foram bem aproveitados, o resultado foi um jogo mediano bem abaixo da qualidade da série, provavelmente se o jogo tivesse saído na geração atual, ou seja, PC, PS3 e Xbox 360, o resultado teria sido diferente. Porém apesar dos contras, é um jogo que os mais curiosos podem procurar e apreciar, porém, infelizmente sem o modo online, o que irá prejudicar muito a experiência do jogo.

Nota: [rating=3]

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Venão

Gamer que começou com um Master System e passou por todas as gerações após isso. Podcaster, Youtuber e Web Developer. Maior Youtuber sobre Playstation da Ámerica Latina! Se inscreve lá no canal do Youtube pra conferir todos os tutoriais, gameplays dos melhores games e trocar ideia em todas as lives! Clique aqui!

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