Testamos a Sharp Shooter do PS3

Engraçado o título estar no plural sendo que só eu escrevo aqui, haha, mas tudo bem, isso não vem ao caso, depois de quase uma semana na espera, consegui colocar as mãos na Sharp Shooter pela barganha de 130 dilmas, facilmente encontrada no Mercado Livre dos brothers.

O jogo testado no caso foi Killzone 3, um dos primeiros jogos feitos pensando no uso da Sharp Shooter. É um acessório bem banaca, porém tem lá suas ressalvas. Vamos analisar algumas fotocas.

Caixa da danada, bem grandinha por sinal. Fala alguns jogos compatíveis, no caso os jogos que estavam disponíveis no lançamento, que são Killzone 3, Dead Space Extraction, Time Crisis e e SOCOM. Na caixa vem o manual de instruções e montagem além de alguns adesivos de brinde com estampas dos jogos.

Aqui dá pra ter uma noção do tamanho do acessório em relação ao controle, muito maior que o Zapper para Wii por exemplo. É possível ver alguns botões, acima do gatilho temos o quadrado e triângulo que por sinal aparecem dos dois lados da arma para agradar todos os gostos, ao lado destes botões um pouco mais pra trás, existe uma alavanquinha que permite escolher em alguns jogos a quantidade de tiros por rajada, um tiro, dois, ou três por vez. Numa arma real, onde ficaria o cartucho de munição, temos um botão chamado RL, que por sinal não consta em nenhum controle, esse botão no Killzone serve para carregar a arma, o interessante é que temos quatro formas de fazer isso, por esse botão, ou pelo botão que fica abaixo do gatilho que representa o X, ou o próprio X do Navigator que é bem acessível e também é possível “deitar” a arma para um dos lados.

Na parte laranja, temos o botão Start e Select.

Move e Navigator devidamente encaixados em seus compartimentos sem a tampa para “proteger” o Move.

Aqui podemos ver a tampa que cobre o Move, é possível ter acesso aos quatro botões principais do controle além do botão Move e Home. O botão Move no Killzone 3 serve para se esconder atrás de muros ou outros objetos, porém não é tão prático de aperta-lo.

Agora uma análise mais profunda do acessório.

Compatibilidade:

A Sharp Shooter é compatível com qualquer jogo de tiro que suporte o Move, não são muitos por enquanto, mas acredito que a grande maioria deve oferecer suporte daqui pra frente, alguns que podem ser usados são SOCOM, Resident Evil 5, MAG, Killzone 3, Resistance 3 e 007 GoldenEye Reloaded.

No caso de Resident Evil 5 e MAG, alguns ajustes são necessários no layout dos comandos, por exemplo, em RE5, se usa o gatilho para mirar e o botão move para atirar, precisaríamos no caso mudar esse layout para algo mais confortável. No MAG a mesma coisa, os demais já vem no esquema. Infelizmente alguns outros jogos recentes não suportam o move, como o Call of Duty Modern Warfare 3, o que é uma pena, tendo em vista que ele também saiu para Wii.

É compatível também com alguns jogos de tiro em trilho, aqueles que não é preciso controlar o movimento do personagem, apenas atirar, e a quantidade de jogos nesse estilo está aumentando de forma interessante, no lançamento tínhamos o fraco Time Crisis, agora temos House Of The Dead Overkill, House of The Dead 3, Dead Space Extraction e em breve o 4 e está chegando os dois Resident Evil Umbrella Chronicles que saiu uns anos atrás para Wii.

Funcionalidade:

Facilita bastante, pois o acessório te oferece várias possibilidades em relação aos botões, como o quadrado e triângulo que estão nos dois lados da arma, além de duas formas de carregar, com um botão na parte de baixo do cartucho de munição ou outro abaixo do gatilho. Além disso a disposição do Navigator ficou bem feita, facilitando outros movimentos no jogo como o de andar, deixando a mira com o sensor de movimentos.

Contras:

Não sei se estou muito fora de forma, se preciso puxar uns ferros na academia, comer mais, tomar biotônico fontora ou qualquer outra coisa, mas usar a Sharp Shooter cansa… e demais, mas isso pode ser apenas comigo. Acontece o seguinte, quando não usamos a Sharp Shooter, em um jogo em primeira pessoa, se baixarmos o Move, o personagem vai descer a mira e ficar olhando para o chão, logo temos que deixar o braço esticado o tempo todo, pelo menos o braço que segura o Move, no meu caso, o braço direito, como o Navigator não tem sensor, ele não precisa ficar apontado em nenhum momento, podendo assim deixar o braço na posição mais confortável.

Porém, com a Sharp Shooter o negócio se inverte, o braço direito que fica com o dedo no gatilho, fica numa posição confortável, já que a arma está apoiada, porém, dessa vez o outro braço que no meu caso é o esquerdo, acaba ficando suspenso para segura-lo e controlar o movimento, consequentemente, acaba cansando do mesmo jeito.

A dica nesse caso é jogar sentado numa poltrona ou em algum lugar em que você possa apoiar os braços, senão terá que fazer diversas pausas para descansar, o que poderá quebrar o ritmo do jogo. Mas como eu disse, esse é o MEU caso, talvez não aconteça com você.

Conclusão:

É um acessório bem legal, mas você pode demorar para conseguir se acostumar, é preciso verificar no jogo a sensibilidade da mira e do sensor, senão qualquer viradinha fará seu soldado dar um salto mortal carpado 360º. Pode facilitar bastante em alguns jogos, no Killzone 3 fica ligeiramente mais fácil de jogar uma vez que se você apertar duas vezes o L2 ele irá focar a mira automaticamente no inimigo mais próximo. Sem contar que é bem estiloso de jogar com essa arma. Fica a dica aí, se você tem uma graninha pra gastar e quer ter um pouco mais de realismo, talvez valha a pena.

Fiquem com um vídeo de minha autoria mostrando como fica a jogatina.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=U1dfZvltVMk[/youtube]

Se não gostaram do vídeo, não reclamem, foi o que deu pra fazer com o baixo orçamento do blog e uma câmera digital. O Google ainda não tá me pagando bem…